Aquela que repetia “Ado-a-ado, cada um no seu quadrado!”...
Sim. Eu a achava(e continuo achando) tão pobrinha e repetitiva...
Mas preciso confessar que ao terminar mais um dos meus tantos quadrados costurísticos, meu inconsciente ficou cantando essa música...(pode uma coisa dessas?)
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Quadrados, triângulos, círculos... são tantas maneiras de pensarmos sobre o lugar de cada um nessa vida...
E fiquei pensando que sim, cada um “respeitar o seu quadrado” pode ser muito sábio... ainda mais se o quadrado for costurado em patchwork...risos...
Um quadrado pode ou não ser limitado... pode também transformar-se no “galho”...aquele da brincadeira onde cada macaco procurava o seu, senão perdia o jogo...
E nessa manhã cinza, chuvosa e frrria, estou aqui, no meu quadrado trabalhístico, mas a minha mente... só pensa em quadrados floridos, costurados, emendados, remendados com as mil idéias que estão dançando a "dança desses quadrados" na minha imaginação.
O meu quadrado de hoje é esse aí de cima... aquele que iniciei há uns dias... ficou bonitinho né?
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Aqueles meus alunos adolescentes sabiam direitinho qual era o seu quadrado... naquela época, era eu quem interferia no deles...
Ainda bem que eu achei o meu.