Em uma semana corrida, e sem muito tempo para costurar ou escrever... aquela voz lá de dentro segue cantando com Renato Russo:
"Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou. Mas tenho muito tempoTemos todo o tempo do mundo...
Todos os dias, antes de dormir, lembro e esqueço como foi o dia....sempre em frente! Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado, é bem mais belo que esse sangue amargo...
E tão sério...e Selvagem! Selvagem!Selvagem!...
Veja o sol dessa manhã tão cinza, a tempestade que chega é da cor dos teus olhos Castanhos...
Então me abraça forte...
E diz mais uma vez que já estamos, distantes de tudo.
Temos nosso próprio tempo. Temos nosso próprio tempo. Temos nosso próprio tempo...
Não tenho medo do escuro...mas deixe as luzes....Acesas agora!
O que foi escondido é o que se escondeu, e o que foi prometido, ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido....Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!..."
será?
29 de setembro de 2010
23 de setembro de 2010
Resolvendo a vida com simplicidade.
Já pararam para pensar em como complicamos as coisas? Como temos a mania de achar que tudo fica difícil?
- - - -
Muitas vezes parecemos aquela Hiena do desenho...que vivia repetindo: oh céus...oh, vida!
Mas então os desafios diários aparecem e ao precisarmos resolver alguma coisa complicada, lá vem o resmungo, a falta de aceitação ou de humildade, pois precisamos(?) resolver tudo logo...
É importante(?) participarmos de todas as reuniões, conversar com todas as pessoas, comprar todos os tecidos, realizar todas as costuras...
Assim, em muitas situações vamos nos distanciando, perdendo aquilo que nos é mais importante. - - - -
Ao escolher um caminho mais simples e verdadeiro, que nos conecte ao nosso coração...aos argumentos da mente, mas principalmente aos sentidos do corpo e da alma, passamos a responder com verdade os desafios de cada dia:
Sim ou não.
Vou ou não vou.
Quero... não quero.
Por que?
Porque me faz bem.
Porque serei feliz indo por esse caminho com o qual me identifico,
Porque essa estrada não me distrai nem me distancia de mim mesma...
Fácil?
É claro que não. Mas muuito importante.
E a simplicidade ou conexão nos leva à fluidez... ao rio correndo, ao tempo certo... de respeito, de amor, paciência e confiança necessária para viver bem.
- - - - - - - -
Por isso...não deu para costurar hoje?
É uma pena... mas quem sabe acordaremos menos complexos amanhã...simplificando as coisas e nos comprometendo ainda mais com tudo aquilo que nos torna verdadeiros.
22 de setembro de 2010
Um pouco de Arte...
14 de setembro de 2010
Trapunto de cordão...à mão.
Ando com saudade de costurar em grupo...
Sentar com pessoas especiais e ficar ali, costurando e conversando...por puro prazer, onde cada uma concentra-se nos seus trabalhos compartilhando boas risadas.
Panos coloridos... agulhas, alfinetes pela mesa...talvez alguns botões...
Um café... um bolinho... e a festa estava feita!
- - - - - - - - - - -
Durante a aula de patchwork - lá na Eliana, fui curiosar um trabalho feito por ela em Trapunto.
Até aquele momento eu jamais imaginaria que havia uma técnica de costura assim...
Então ela me explicou que aquela era mais uma maneira para ornamentar trabalhos em tecido...
O Trapunto é um termo italiano que significa "bordar e encher”.
Este estilo nasceu por volta do século XIV, na Sicília. Tornou-se popular para o vestuário e outras decorações em algumas partes da Europa, especialmente na Inglaterra, (1485-1550), Marselha e França, (1600).
- - -
O Trapunto chegou à América pelas mãos de mulheres imigrantes provenientes destes países. Uma trabalho feito com essa técnica sempre é considerado elegante.
A técnica consiste em harmonizar a costura, linhas e pontos contornando desenhos de flores, folhas, geométricos ou outros motivos. Algodão ou fios recheiam de um jeito especial o desenho.
- - -
Fiquei encantada porque “a coisa” ficava em alto relevo, dava para ver e "sentir" o desenho!
Não deu outra: fugi do Script das aulas e lá estava eu aprendendo o Trapunto de Cordão...feliz da vida.
É uma delícia fazer... primeiro vem o desenho, depois a costura, depois o enchimento das linhas desenhadas com o cordão... e mais alguns detalhes para que fique tudo bem bonito e caprichado...
Na época, fiz uma almofada que foi oferecida de presente de aniversário para minha mãe.
Agora, me deu novamente aquela vontade de costurar os desenhos....
Em breve mostrarei as minhas novas almofadas "trapuntadas" prontinhas...
Sentar com pessoas especiais e ficar ali, costurando e conversando...por puro prazer, onde cada uma concentra-se nos seus trabalhos compartilhando boas risadas.
Panos coloridos... agulhas, alfinetes pela mesa...talvez alguns botões...
Um café... um bolinho... e a festa estava feita!
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Durante a aula de patchwork - lá na Eliana, fui curiosar um trabalho feito por ela em Trapunto.
Até aquele momento eu jamais imaginaria que havia uma técnica de costura assim...
Então ela me explicou que aquela era mais uma maneira para ornamentar trabalhos em tecido...
O Trapunto é um termo italiano que significa "bordar e encher”.
Este estilo nasceu por volta do século XIV, na Sicília. Tornou-se popular para o vestuário e outras decorações em algumas partes da Europa, especialmente na Inglaterra, (1485-1550), Marselha e França, (1600).
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O Trapunto chegou à América pelas mãos de mulheres imigrantes provenientes destes países. Uma trabalho feito com essa técnica sempre é considerado elegante.
A técnica consiste em harmonizar a costura, linhas e pontos contornando desenhos de flores, folhas, geométricos ou outros motivos. Algodão ou fios recheiam de um jeito especial o desenho.
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Fiquei encantada porque “a coisa” ficava em alto relevo, dava para ver e "sentir" o desenho!
Não deu outra: fugi do Script das aulas e lá estava eu aprendendo o Trapunto de Cordão...feliz da vida.
É uma delícia fazer... primeiro vem o desenho, depois a costura, depois o enchimento das linhas desenhadas com o cordão... e mais alguns detalhes para que fique tudo bem bonito e caprichado...
Na época, fiz uma almofada que foi oferecida de presente de aniversário para minha mãe.
Agora, me deu novamente aquela vontade de costurar os desenhos....
Em breve mostrarei as minhas novas almofadas "trapuntadas" prontinhas...
10 de setembro de 2010
É preciso aproveitar...e reaproveitar.
Nessa semana, recebi um e-mail com algumas dicas para economizar o planeta e tornar a vida mais simples...
Aliás, há meses eu andava brigando com as caixas de leite que agora vem com uma tampinha plástica, as mesmas das garrafas Pet.
Fico chateada ao pensar que mais esse monte de tampinhas irão parar no lixo... na rua... nos rios e mares... matando peixes e tartarugas como tanto ouvimos falar.
Até deixei de comprar a marca do leite e suco que “oferecem as tampas gratuitamente” nas caixas, tornando mais prático(mas poluindo mais). Infelizmente, não dá para fugir sempre desse consumo e algumas delas ainda aparecem aqui em casa...
Mas gostei da idéia de reaproveitar as tampas, utilizando as mesmas como “lacre” de embalagens abertas em casa. Já testei... é bem prático, é só cortar a tampa e rosca da embalagem, passar o saco aberto pelo centro e "rosquear". Passei a utiliza-las:

Uma boa idéia, que realmente merece ser divulgada.
Aproveite a vida... e re-aproveite.
TUDO!
É preciso reciclar... a matéria...as ações...as idéias...
Ah! Tecidos também!
Lembrando que pedacinhos combinados sugerem criativos trabalhos...
O planeta agradece!
Aliás, há meses eu andava brigando com as caixas de leite que agora vem com uma tampinha plástica, as mesmas das garrafas Pet.
Fico chateada ao pensar que mais esse monte de tampinhas irão parar no lixo... na rua... nos rios e mares... matando peixes e tartarugas como tanto ouvimos falar.
Até deixei de comprar a marca do leite e suco que “oferecem as tampas gratuitamente” nas caixas, tornando mais prático(mas poluindo mais). Infelizmente, não dá para fugir sempre desse consumo e algumas delas ainda aparecem aqui em casa...
Mas gostei da idéia de reaproveitar as tampas, utilizando as mesmas como “lacre” de embalagens abertas em casa. Já testei... é bem prático, é só cortar a tampa e rosca da embalagem, passar o saco aberto pelo centro e "rosquear". Passei a utiliza-las:
Para fechar o pacote de arroz aberto:
Ou quem sabe um pacote de biscoitos... a tampa veda bem:
Uma boa idéia, que realmente merece ser divulgada.
Aproveite a vida... e re-aproveite.
TUDO!
É preciso reciclar... a matéria...as ações...as idéias...
Ah! Tecidos também!
Lembrando que pedacinhos combinados sugerem criativos trabalhos...
O planeta agradece!
6 de setembro de 2010
"Não se acostume com o que não o faz feliz"...
"Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Fernando Pessoa
3 de setembro de 2010
Retalhos.
Há dias em que tudo fica tão claro. Transparente. Lúcido.
Nesses momentos, só posso pensar em Instinto. Conexão. Caminho.
Significação.
E assim, ao escrever essas palavras, fragmentos, idéias... esses meus outros “retalhos” costurados, remendados vida afora, integro-me (e me entrego) ao Mar da Vida, esse que nos leva e traz em suas ondas constantes e infinitas.
- - -
Coleciono retalhos tecidos e vividos.
Inclusive, em uma das minhas primeiras “invenções costurísticas”, me preocupei em reunir tecidos que lembravam de pessoas da minha família, retalhos guardados, sobras de roupas costuradas pela minha mãe e avó.
Pedaços regatados daquele saco de retalhos de família, onde as nossas mães e avós, com pena de colocar fora e com consciência ecológica, guardaram para que fossem reaproveitados um dia.
- - -
O retalho abaixo é especial: um pedaço de uma camisa que era do meu avô... irá compor um futuro projeto.
Mas... ao lado... uma imagem que fotografei ontem, ao lembrar dele na vida que ainda florece pelas suas mãos a cada ano... as suas orquídeas... plantadas e multiplicadas por ele (e por minha mãe que fez muitas mudas) em muitos lugares na casa dos meus pais...
Paixão Viva que era dele... e que agora também é nossa:
- - -
E a vida segue nas sementes plantadas por cada um... que crescem e florescem.
Nesses momentos, só posso pensar em Instinto. Conexão. Caminho.
Significação.
E assim, ao escrever essas palavras, fragmentos, idéias... esses meus outros “retalhos” costurados, remendados vida afora, integro-me (e me entrego) ao Mar da Vida, esse que nos leva e traz em suas ondas constantes e infinitas.
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Coleciono retalhos tecidos e vividos.
Inclusive, em uma das minhas primeiras “invenções costurísticas”, me preocupei em reunir tecidos que lembravam de pessoas da minha família, retalhos guardados, sobras de roupas costuradas pela minha mãe e avó.
Pedaços regatados daquele saco de retalhos de família, onde as nossas mães e avós, com pena de colocar fora e com consciência ecológica, guardaram para que fossem reaproveitados um dia.
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O retalho abaixo é especial: um pedaço de uma camisa que era do meu avô... irá compor um futuro projeto.
Mas... ao lado... uma imagem que fotografei ontem, ao lembrar dele na vida que ainda florece pelas suas mãos a cada ano... as suas orquídeas... plantadas e multiplicadas por ele (e por minha mãe que fez muitas mudas) em muitos lugares na casa dos meus pais...
Paixão Viva que era dele... e que agora também é nossa:
E a vida segue nas sementes plantadas por cada um... que crescem e florescem.
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